Legado
Uma história sem igual
Conheça aqui os principais fatos e datas que marcaram a trajetória da Panair do Brasil, desde sua fundação até os dias de hoje.
Linha do tempo
1929
A Nyrba do Brasil S.A. é criada como subsidiária da Nyrba.
1930
Aquisição de hidroaviões dos modelos Sikorsky S-38 e Commodore; inauguração da linha Buenos Aires-Rio de Janeiro; autorização, ainda em nome da Nyrba, para instalação de 19 estações radiotelegráficas; Pan American Airways absorve a Nyrba e muda o nome da subsidiária brasileira para Panair do Brasil.
1931
Primeiro voo de passageiros da Panair, em rota que se estende de Belém a Santos.
1933
Início do treinamento de tripulantes em voo sem visibilidade ou controlado por instrumentos.
1935
Primeiros pilotos brasileiros são formados e passam a substituir tripulantes norte-americanos e a comandar aeronaves da Panair.
1936
Aquisição de aeronaves do modelo Fairchild (“Cachimbinho”) e Sikorsky S-43; construção do edifício-hangar no Aeroporto Santos-Dumont.
1937
Aquisição de aeronaves do modelo Lockheed 10-E Electra.
1938
Nacionalização do quadro de aeronautas.
1940
Aquisição de aeronaves do modelo Douglas DC-2 e Lockheed L-18 Lodestar.
1941
Por meio do Decreto-lei 3.462, a Panair recebe autorização da União para “construir, melhorar e aparelhar os aeroportos em Amapá, Belém, São Luiz, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador, entre outros”.
1943
Aquisição de hidroaviões do modelo Consolidated PBY-5 Catalina; Paulo de Oliveira Sampaio assume a presidência da Panair; primeiro voo noturno regular da América do Sul; Decreto 13.172 autoriza a companhia a estender as linhas para todos os países americanos, via negociação com governos; Panair atinge a marca de maior empresa aérea do mundo em extensão de rotas domésticas.
1944
Início da nacionalização da Panair, com a transferência de 42% das ações para brasileiros.
1945
Início da operação da frota de aeronaves Douglas DC-3.
1946
Aquisição de aeronaves do modelo Lockheed L-049 Constellation; inauguração do serviço intercontinental, com a linha Rio-Recife-Dacar-Lisboa-Paris-Londres.
1947
Empresários brasileiros passam a controlar 52% das ações da Panair.
1952
Panair faz a segunda encomenda mundial do primeiro avião de passageiros a jato da História, o De Havilland Comet (modelos II e III).
1957
Panair adquire o controle acionário da Companhia Eletromecânica Celma, adaptada para oficina de manutenção de motores de aviões; recebimento de aeronaves dos modelos Douglas DC-6A e Douglas DC-7C.
1961
Panair recebe seu primeiro avião a jato para cobrir as linhas europeias e sulamericanas, o Douglas DC-8-33; os empresários brasileiros Mario Wallace Simonsen e Celso da Rocha Miranda adquirem as ações, nacionalizando integralmente a companhia; aquisição das aeronaves a jato SUD 210 Caravelle VI-R.
1965
Suspensão, pelo governo, do direito da Panair de operar linhas; organização dos funcionários pela revogação do ato; impetração de pedido de concordata preventiva, que é negado; decretação da falência; falecimento de Mario Wallace Simonsen; primeiro leilão de bens da Panair.
1966
Decreto-lei 57.682 declara a Celma empresa de utilidade pública para fins de desapropriação pela União; criação da Família Panair.
1967
Decreto-lei 107 autoriza desapropriação do patrimônio de telecomunicações da Panair pela União.
1969
Panair quita todas as dívidas legítimas e entra com pedido para levantar a falência, mas governo baixa Decretos-leis 474, 496 e 669, inscreve novos débitos e obsta definitivamente o retorno das operações como empresa aérea.
1973
Leilão do último lote de bens da Panair; edifício-sede no Rio de Janeiro é entregue ao poder público, passando a abrigar o Terceiro Comando Aéreo Regional.
1979
Celebração dos 50 anos da empresa pelos ex-funcionários, diretores e acionistas.
1984
Supremo Tribunal Federal dá primeiro ganho de causa à Panair, reconhecendo que União tentou cobrar dívidas já pagas durante o processo de falência.
1986
Falecimento de Celso da Rocha Miranda.
1992
Falecimento de Paulo Sampaio.
1995
Levantamento da falência da Panair.
2013
Comissão Nacional da Verdade (CNV) realiza audiência pública sobre o caso do fechamento da Panair e colhe depoimentos de herdeiros e parentes dos principais acionistas, além de funcionários e pesquisadores.
2014
Relatório final da CNV entregue ao governo e divulgado ao público conclui que a Panair foi liquidada de forma arbitrária pela ditadura militar, por motivos políticos e não financeiros
2016
Cinquentenário da Família Panair.
2019
Exposição Nas Asas da Panair no Museu Histórico Nacional (MHN), do Rio de Janeiro.
2020
Lançamento da plataforma digital da Panair.
2020
Próximas decolagens
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